simplesmente te ver por aqui sempre tão de repente esse modo como chegar saindo de um breu tentando usar a mente soa o relógio que avisa Estranhas ocorrências sino prudente (ou soa?)

que soa sem sair do suado samba sofrido

ruínas que roem; rumores recorrentes ratos ruidosos

não deixa chegar a hora de partir sabe que sou bem feliz aqui santo céu azul que vejo pela janela sol ardente tão quente que adentra até a alma da gente

não gosto de rima (1º) nem de tu, prima o que me atrai não é ímã e sim as palavras que lima o falar cauteloso, o olhar acima detesto rima.

amizades são algo estranho.  ás vezes nunca tem fim e ás vezes apenas parece que nunca tem fim.. e então o cometa passa, a vida continua e a luz da amizade vai se perdendo de modo que nos tornamos estranhos uns com os outros, como se perdêssemos o costume de nos comunicar com os outros.

é estranho perder contato quando você acha que nunca vai acontecer. que bom que eu sempre acho que vai, afinal tem muita vida e muitas pessoas, por isso acontece. o mais estranho é quando ambas as partes sentem que algo se perdeu e ficam puxando assunto aqui e ali, como que pra uma reconciliação de uma briga que nunca aconteceu.

vamos tentando retomar os papos de meses atrás e notamos que nada é igual, que nos perdemos e/ou crescemos separados durante o tempo que perdeu-se contato.

e enfim, prosseguimos.

cada um em seu caminho, não opostos (geralmente), mas alguns graus a esquerda, um pouco mais para leste, passando pelo viaduto, vira naquela rua ali, quanto deu a corrida, moço? pode ficar com o troco, boa tarde.